Medicamentos que NÃO devem ser misturados com bebidas alcoólicas
Além desse efeito, o paciente também pode ter reações físicas, como desmaio, queda de pressão arterial, confusão mental e vertigem. Muitos medicamentos indicados para quadros de dor podem ser comprados sem prescrição médica, mas isso não quer dizer que não podem causar reações quando misturados com álcool. Dependendo da quantidade de álcool consumida, remédios que contenham ibuprofeno, naproxeno e acetaminofeno podem provocar dor de estômago, problemas no fígado e taquicardia. As perigosas interações do álcool com vários tipos de remédioÁlcool + dipirona. Os analgésicos comuns, como acetaminofeno e ibuprofeno, podem causar danos ao fígado e ao sistema gastrointestinal quando associados ao álcool. Já os antidepressivos têm sua eficácia reduzida e podem exacerbar sintomas da doença quando combinados com álcool.
Álcool e paracetamol
Como se pode comprovar, o álcool interage com as principais classes de drogas. Na dúvida, opte pelo mais seguro, não consuma álcool se estiver usando medicamentos. A associação de álcool com energéticos, como Red Bull, tem sido cada vez mais comum entre jovens, principalmente em festas e casas noturnas. Antiparasitários + Álcool – dores de cabeça, taquicardia, náuseas e sudorese.
Ácido acetilsalicílico
- “Até os remédios mais comumente ingeridos também têm seu efeito à prova quando são consumidos com bebida alcoólica”, fala Jamar Tejada.
- O uso de anticoncepcional com erva-de-São-Jorge, presente em remédios antidepressivos fitoterápicos, acarreta em uma grande perda do efeito da pílula.
- Por exemplo, uma pessoa de 68 kg teria que tomar, pelo menos, trinta comprimidos de 325 mg antes de apresentar efeitos tóxicos devido a uma única superdosagem.
- Pode levar à tontura, vertigem, fraqueza, desmaio e confusão mental.
Ele vai ter que escolher o que metabolizar e, com isso, acaba inflamando”, diz o farmacêutico. Para compreender os perigos da interação, é preciso ter uma aulinha de bioquímica. O órgão tem a capacidade de metabolizar, ou seja, transformar tudo aquilo que entra na nossa corrente sanguínea em algo que possa ser interpretado por ele. Conhecidos também como corticoides ou cortisona, são medicamentos sintéticos usados para reduzir a inflamação. Eles são feitos em laboratório e se assemelham a hormônios produzidos pelas glândulas supra-renais, que possuem ação anti-inflamatória. Tomar remédios diferentes ao mesmo tempo pode causar problemas à saúde
Um medicamento que pode parecer inofensivo, se combinado erradamente, pode ser até letal. O uso de anticoncepcional com erva-de-São-Jorge, presente em remédios antidepressivos fitoterápicos, acarreta em uma grande perda do efeito da pílula. A pílula anticoncepcional não é recomendada para mulheres fumantes. A combinação pode causar trombose em pessoas que utilizam o medicamento contraceptivo regularmente. A combinação pode ser responsável por retenção de líquidos, inchaço, aumento de pressão e até formação de úlceras e sangramentos. Alguns desses medicamentos podem tornar os efeitos interromper gestação do álcool mais extremos.
Calmantes + Cafeína – dependendo das doses de remédio e de cafeína ingeridas, os efeitos do calmante são anulados. Em geral, o nível de stress do paciente aumenta ao perceber que o medicamento não faz efeito. Inibidores de Apetite + Calmantes – irritabilidade, confusão mental, alteração de batimentos cardíacos e tontura. Em casos graves, a combinação pode desencadear psicoses e esquizofrenia. Os principais medicamentos que podem causar sangue nas fezes são os anti-inflamatórios, como o diclofenaco ou o ibuprofeno, e os inibidores de agregação plaquetária, como ácido acetil salicílico (AAS) ou clopidogrel. Misturar medicamentos pode gerar um problema que recebe o nome de interação medicamentosa, ou seja, ocorre a competição entre os medicamentos de forma a um impedir a ação do outro.
Quais os sintomas de uma overdose de remédios?
Como alguns medicamentos sofrem ação de enzimas no órgão e dependem dele para funcionar, a presença do álcool pode resultar em reações adversas, interferindo em sua eficácia e podendo sobrecarregar o fígado. Pacientes que administram medicamentos controlados devem considerar os riscos de misturar álcool com remédios. Os danos causados podem ser graves e permanentes, mesmo para medicamentos utilizados sem prescrição, como analgésicos simples.
Segundo Anthony, a interação entre medicamentos pode intensificar ou anular o efeito deles, além do risco de gerar algum novo problema. Se você já fez ou faz uso de alguns desses remédios misturados, mude seus hábitos e converse com o seu médico. Novamente falando sobre o hábito de ingerir bebidas alcoólicas enquanto em tratamento. O álcool pode interferir na absorção e metabolismo de vários medicamentos, reduzindo sua eficácia.
Por isso, além de sobrecarregar e debilitar o órgão, o efeito da medicação é reduzido ou até anulado. As interações medicamentosas e com outras substâncias são bem conhecidas e não há indicações de que eles podem mudar com o uso combinado. Não há interações relevantes de segurança entre ácido acetilsalicílico e paracetamol.
O fato da dipirona não ser um remédio controlado, faz com que muita gente pense que a mistura com álcool é inofensiva. Porém, a dipirona pode potencializar o efeito do álcool, o que, por sua vez, se torna um perigo, dependendo da situação. Aumenta o efeito sedativo, o risco de coma e pode causar insuficiência respiratória.
Contudo, tal interação traz maior risco de hepatite medicamentosa, que é uma grave inflamação no fígado. “Ao tomar um medicamento para curar uma enxaqueca, por exemplo, é recomendável esperar no mínimo 24 horas para ingerir bebidas alcoólicas. No caso de tratamento com antibióticos ou anti-inflamatórios, o tempo deve ser maior, varia de pessoa para pessoa, mas é importante perguntar ao médico”, comenta. “Álcool e medicamentos são metabolizados, biotransformados no fígado, e utilizam as mesmas enzimas nessa metabolização.
Além disso, a combinação pode gerar sonolência excessiva e falta de coordenação. A mistura de álcool com alguns antibióticos pode causar incômodos, como vômitos, palpitação, cefaleia e hipotensão. Em casos mais graves, pode gerar dificuldade respiratória e até levar a morte. A interação de álcool e anti-inflamatórios pode ser muito perigosa, especialmente para quem já tem algum problema de estômago. Isso porque tal mistura aumenta o risco de úlcera gástrica e sangramentos. Quando misturado com álcool, ele pode elevar o risco de sangramentos no estômago, já que o ácido acetilsalicílico costuma por si só irritar a mucosa estomacal, efeito que é potencializado pelo álcool.
É importante lembrar que os efeitos da mistura de álcool e medicamentos podem variar de pessoa para pessoa, dependendo de vários fatores individuais. A regra geral é evitar o consumo de álcool enquanto estiver sob medicação e sempre seguir as orientações médicas e farmacêuticas. Misturar antidepressivos com álcool pode potencializar efeitos colaterais como sonolência, tontura e falta de coordenação, além de reduzir a eficácia do tratamento. O paracetamol é outro remédio que parece não trazer maiores consequências, se misturado com bebida alcoólica.
Ainda assim, esse fenômeno continua a aumentar em todas as faixas etárias, atingindo níveis preocupantes entre os idosos. A ingestão de álcool pode levar a flutuações imprevisíveis nos níveis de açúcar no sangue, colocando em risco a saúde de quem sofre de diabetes. Os anticonvulsivantes usados no controle da epilepsia podem ter sua eficácia comprometida pelo álcool, aumentando o risco de convulsões.