Autismo: o que é e sintomas
A princípio, os autistas podem realizar movimentos, comportamentos e/ou atividades desencadeadas de maneira involuntária e repetitiva. Antes de tudo, é importante saber que a intervenção precoce é fundamental para que a criança consiga desenvolver as habilidades cognitivas, sociais e de linguagem. Dessa forma, a criança terá mais qualidade de vida, independência e autonomia. O tratamento do autismo, apesar de não curar esta síndrome, é capaz de melhorar a comunicação, a concentração e diminuir os movimentos repetitivos, melhorando assim a qualidade de vida do… O autismo é um transtorno em que há problemas na comunicação, na socialização e no comportamento, sendo o diagnóstico só pode ser confirmado quando a criança já consegue se comunicar a demonstrar os sinais, o que costuma acontecer entre a partir dos 12 meses de idade.
tratamentos para autismo (e como cuidar da criança)
E 1994, no DSM-IV, foi criada a categoria Síndrome de Asperger, uma das formas mais leves de autismo. Ela expressava sua visão de mundo através de desenhos e pinturas, capturando a beleza e a singularidade que enxergava em tudo ao seu redor. Suas criações eram verdadeiras obras de arte, repletas de cores vibrantes e detalhes meticulosos. A arte se tornou uma forma de comunicação poderosa para Alice, permitindo que ela compartilhasse sua visão e tocasse os corações daqueles que a rodeavam.
Crises do bebê: 3, 6, 8 e 12 meses
Essa atenção pode ocorrer por meio do olhar, gestos ou quando alguém aponta ou indica algo, além de palavras. Os bebês começam a imitar atitudes e comportamentos por volta dos seis a oito meses de vida. Sabe-se que essa dificuldade ocorre devido a uma resposta a uma sensação de desconforto quando expostas a muitos estímulos sociais. Há uma fixação por determinados objetos, quando estamos analisando os sinais do autismo, de tal forma que a criança passe o dia apenas com aquele brinquedo. É muito comum pessoas com autismo apresentarem essas questões sensoriais e se sentirem incomodadas com sons, luzes, texturas, movimentos, toques e sabores. A atenção compartilhada acontece quando duas pessoas focam em um mesmo objeto ou dão atenção para uma mesma conversa, por exemplo.
Medo de Relacionamento: Motivos, Sintomas e como Superar
Mesmo com muitos casos, ainda não se sabe ao certo uma única causa para o desenvolvimento do transtorno, mas é compreendido que há uma relação entre os fatores genéticos e os ambientais presentes nos portadores. De acordo com os dados do Center of Diseases Control and Prevention, existe um caso de autismo a cada 110 pessoas. O transtorno de espectro autista (TEA), também conhecido como autismo, é um tópico que está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas. Tanto pela maior consciência dessa condição quanto pelas dúvidas que ainda causam. Algumas crianças com autismo podem crescer sem apresentar nenhum sintoma e, com o avançar da idade, perdem as habilidades linguísticas ou sociais que adquiriram anteriormente.
Portanto, é muito comum pessoas com autismo apresentarem essas questões sensoriais e isso pode levar a crises. Já quem tem hipossensibilidade precisa de bastante excitação ou esforço para sentir o estímulo. Nesses casos, a pessoa costuma ser agitada, faz mais bagunça, tem pouca resposta à dor ou gosta de muito barulho, por exemplo.
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), também conhecido apenas como autismo, é um transtorno de desenvolvimento neurológico que afeta as habilidades físicas, motoras, de comunicação e de interação social. A condição costuma se manifestar durante a primeira infância e acomete, em maior prevalência, meninos. O autismo leve, ou TEA de alto funcionamento, apresenta desafios específicos para crianças e suas famílias.
O consenso atual é de que o autismo seja causado por fatores genéticos que alteram o desenvolvimento do cérebro, especificamente a conectividade neural, afetando o desenvolvimento da comunicação social e levando a interesses restritos e comportamentos repetitivos. Esse consenso é apoiado pela “teoria epigenética”, na qual um gene anormal é “ligado” no início do desenvolvimento fetal, afetando a expressão de outros genes sem alterar sua sequência primária de DNA. O paciente diagnosticado com autismo grau 3, geralmente, possui pouca autonomia, necessita de apoio constante para realizar atividades diárias, possui graves déficits de comunicação e interação social. Em alguns casos, não conseguem se comunicar verbalmente e precisam de suporte de um mediador e, por isso, é considerado autismo severo. Se você suspeita que seu filho pode ter autismo leve, é fundamental procurar avaliação e diagnóstico por um profissional qualificado, como um psicólogo ou um psiquiatra infantil. Um diagnóstico precoce pode abrir portas para intervenções e terapias eficazes que irão ajudar a criança a desenvolver habilidades sociais e comportamentais benéficas.
O TEA não discrimina idade, gênero ou origem étnica, e sua presença pode ser identificada através de uma série de sinais e sintomas que, juntos, compõem uma jornada única e extraordinária. Trata-se de um grande trabalho em equipe para que a pessoa com TEA sinta-se acolhida e devidamente inserida nos espaços que gostaria de estar. Tudo isso é muito importante porque exercita a parte cognitiva e emocional do autista, além de permitir que ele se sinta acolhido e visto por alguém que o entende e o prepara para o mundo exterior. Daí a importância de instituições como a escola, os parquinhos e ambientes de convivência, onde a criança possa se desenvolver em contato com outras. O que se diferencia, de fato, é a percepção dos próprios autistas sobre seus sintomas.
Os sinais e sintomas do autismo se assemelham muito ao longo das fases da vida, desde a época da infância, até passar pela adolescência e, por fim, chegar à adultez. Para chegar nesse ponto e conseguir o diagnóstico da forma mais eficaz e rápida, os pais precisam levar seus filhos a um médico especialista, de preferência um neuropsiquiatria que possa realizar testes precisos. A pessoa com autismo geralmente tem dificuldades para entender gestos, expressões faciais, metáforas, ironias, entre outras. Sendo assim, reconhece seu nome e que as pessoas estão falando com ele, ou seja, responde a esse estímulo.
Apesar das dificuldades que enfrentava, Alice sempre encontrava uma maneira de superar os obstáculos em seu caminho. A rigidez mental, que às vezes a impedia de lidar com mudanças na rotina, também a ajudava a encontrar um senso de ordem e previsibilidade em um mundo muitas vezes confuso. Enquanto outras crianças brincavam com bonecas e carrinhos, ela preferia passar horas a fio observando e organizando objetos de maneira meticulosa.
Os bebês começam a imitar atitudes e comportamentos simples por volta dos seis a oito meses de vida. Muitos não conseguem se concentrar na fala e nos olhos das pessoas ao mesmo tempo. A criança pode ter dificuldade em responder por conta de uma sensação de desconforto quando expostas a muitos estímulos sociais.
Elas podem, também, aderir rigidamente a rotinas e ficar angustiadas quando estas rotinas são perturbadas. Professora adjunta de Psicologia Médica da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (FCM/UERJ). Doutorado concluído pelo Instituto de Medicina Social/UERJ, departamento de epidemiologia/saúde coletiva. O DSM-V também apresenta uma classificação para especificar o nível de gravidade do TEA, reconhecendo que a severidade do quadro pode variar consoante o contexto e ao longo do tempo. Além disso, é comum ocorrerem síndromes genéticas, como, por exemplo, síndrome do X-frágil, complexo de esclerose tuberosa, síndrome de Rett, síndrome de Down, síndrome de Angelman entre outras. A inclusão formal em manuais diagnósticos, no entanto, ocorreu apenas a partir do Diagnostic and Statistic Manual of Mental Disorders (DSM III), publicado pela American Psychiatric Association, em 1980.
Por isso, é importante que os médicos investiguem a história familiar e busquem sinais de condições relacionadas durante os exames. Cada vez mais se destaca a importância da presença de um geneticista na equipe multidisciplinar, assim como da avaliação da viabilidade e custo-benefício da solicitação de exames genéticos específicos. As palavras muitas vezes pareciam escapar de sua boca, e ela recorria à sua própria maneira de se expressar. Usava gestos, bpc autista negado olhares e movimentos corporais para compartilhar suas emoções e pensamentos com o mundo. O contato visual era um desafio para ela, mas aqueles que a conheciam verdadeiramente sabiam que seus olhos transmitiam uma sabedoria e uma intensidade sem igual. É possível fazer esse acompanhamento por meio de um profissional da saúde mental também, como um psicoterapeuta, mas nesses casos, a validação do diagnóstico de autismo precisa de um olhar médico também.